O consumo regular de peixe por parte dos mais novos melhora o seu desempenho escolar. Rico em proteínas, ferro iodo e ómega 3, o peixe é um alimento que ajuda ao desenvolvimento do cérebro das crianças protegendo-as também contra diversas inflamações.
Problemas como a obesidade, o aumento do colesterol no sangue, a tensão arterial alta ou a diabetes são apenas alguns exemplos de enfermidades que podem ter origem em erros alimentares.
Rico em sais minerais, tais como o cálcio, o fósforo, o zinco e o cobalto, que fortalecem os dentes e os ossos, os benefícios do peixe na alimentação das crianças são incontornáveis. Além disso, é também um alimento rico em vitamina D, que assegura uma utilização adequada do cálcio, bem como o funcionamento correcto dos músculos e do sistema nervoso, possui vitamina A, que é essencial para a visão, é uma fonte de vitaminas do complexo B, que dão energia e aumentam a resistência a doenças e ao cansaço intelectual e é uma fonte de ácidos gordos essenciais muito importantes para o desenvolvimento cerebral. "A principal vantagem do peixe comparativamente à carne é a gordura, quer em termos de quantidade, quer em termos de composição. De uma maneira geral o peixe é composto por teores de gordura mais baixos do que a carne, mesmo os peixes gordos, sendo que a gordura do peixe é uma gordura polinsaturada, rica em ácidos gordos do tipo ómega 3 que tem bastantes vantagens no nosso organismo, principalmente do ponto de vista da protecção do aparelho cardiovascular, porque ajuda a controlar o colesterol, no sentido em que aumenta o nível do colesterol bom, diminuindo a ocorrência de arritmias e melhorando a resistência das artérias", salienta a nutricionista Elsa Feliciano. Os pediatras recomendam que o peixe seja introduzido na alimentação das crianças durante o primeiro ano de vida, altura em que estas começam a ingerir alimentos sólidos de uma forma gradual. "O peixe é particularmente rico em dois ácidos gordos essenciais ao desenvolvimento cerebral, o EPA e o DHA, que são muito importantes para o cérebro ao nível das suas várias funções, nomeadamente para as crianças e para os idosos, numa fase em que as funções cognitivas já se encontram mais debilitadas e fragilizadas", refere Elsa Feliciano, que recomenda o consumo de peixe entre três a cinco vezes por semana. "Não há um peixe mais aconselhado do que outro. A variedade é o que se recomenda em relação a todos os grupos de alimentos, nomeadamente o peixe", adverte a nutricionista. Para facilitar a vida aos consumidores o peixe congelado surge como uma opção prática e rápida, que lhes permite solucionar o problema da falta de tempo e, em simultâneo, incentivar o consumo de diferentes tipos de peixe, desde os lombos, os medalhões e os filetes de pescada, passando pelo salmão, pelo atum ou pela cavala. "O peixe congelado é actualmente uma óptima alternativa ao peixe fresco, não só porque a maior parte das vezes é mais barato e de mais fácil acesso, mas também porque do ponto de vista higieno-sanitário é extremamente seguro, uma vez que é congelado praticamente logo depois de ser pescado e do ponto de vista nutricional o frio não altera as características dos alimentos, ou seja, o peixe congelado tem precisamente as mesmas características nutricionais do que o peixe fresco". O peixe, mesmo o mais gordo, tem menor quantidade de gordura e, consequentemente, menos calorias do que as carnes vermelhas, para além de que a sua textura macia permite ainda que seja facilmente mastigado, o que ajuda no processo digestivo e evita transtornos com a azia, a má digestão ou a sonolência após a refeição.